Complejidad social y calidad informativa: hacia un periodismo “glocal”
Abstract
En la llamada sociedad de la información (y del conocimiento), la calidad informativa es,
todavía más, un bien público imprescindible e irrenunciable para cualquier ciudadano que
quiera ejercer sus derechos cívicos y políticos. Por ello, necesitamos contar con medios de
comunicación solventes (rigurosos y autónomos) que difundan una información relevante
y de calidad. Pero el periodismo no solo depende de cuestiones estructurales, sino también
de los condicionantes y límites (como por ejemplo, la simplificación) que marcan la praxis
profesional, tanto como los de tipo socioeconómico o político. La complejidad social
requiere un tratamiento de la información que pueda explicar la realidad, lo que implica
aprovechar los métodos de las ciencias y, al mismo tiempo, practicar un periodismo que
relacione dialécticamente las esferas globales y locales. In the so-called information (and knowledge) society, quality information is, more than
ever, an indispensable and inalienable public good for any citizen who wants to exercise
his or her civic and political rights. Because of this, we need to have reliable (rigorous and
autonomous) communication media, which disseminate relevant and quality information.
But journalism does not only depend on structural questions, but also on the conditions
and limits (such as simplification, for instance) that mark professional praxis, either of the
political or the socioeconomic type. Social complexity requires a treatment of information
that might explain reality, which implies taking advantage of the scientific method while, at the same time, practicing a kind of journalism that relates dialectically to global and local
spheres. Na chamada sociedade da informação (e do conhecimento), a qualidade informativa é,
ainda mais, um bem público imprescindível e irrenunciável para qualquer cidadão que
queira exercer seus direitos cívicos e políticos. Por isso, precisamos contar com meios de
comunicação bem-estabelecidos que difundam uma informação relevante e de qualidade.
Mas o jornalismo não depende apenas de questões estruturais, senão também dos condicionantes
e limites (como por exemplo, a simplificação) que marcam a tanto a práxis profissional,
quanto os limites de tipo sociológico ou político. A complexidade social requer
um tratamento da informação que possa explicar a realidade, o que implica aproveitar os
métodos das ciências e, ao mesmo tempo, praticar um jornalismo no qual se relacionem
dialeticamente as esferas globais e locais.