Políticas públicas y de comunicación para medios audiovisuales comunitarios en la Argentina (2020-2021) : propuestas, transiciones y cambios

Abstract

En el siguiente artículo se desarrollarán diversas políticas nacionales de comunicación en la Argentina destinadas para medios de comunicación sin fines de lucro en el periodo 2020-2021. Más allá de exponer las diversas políticas, buscamos profundizar en la discusión de cómo impactan estas políticas en el sector no lucrativo de comunicación en vínculo con sus demandas, y el rol que tienen estos medios en el sistema infocomunicacional del país.

Específicamente, exponemos las políticas referidas a la pauta publicitaria nacional, el Fondo de Fomento Concursable para Medios de Comunicación Audiovisual, la herramienta “Sinergia”, el programa “Potenciar trabajo” y los subsidios S.U.M.A.R y “Manos a la obra”. Es así que nos preguntamos: ¿Cómo han incidido los medios en estas políticas y cómo es la relación entre el sector no lucrativo de medios y las políticas comunicacionales en la nueva gestión de gobierno en la Argentina 2019-2021? Este vínculo entre medios comunitarios y Estado se visualiza en tensiones, diálogos, dinámicas y proyectos que resultan insuficientes para una sostenibilidad política administrativa plena del sector sin fin de lucro. Si bien observamos una concentración mediática que se perpetúa, también damos cuenta de nuevas políticas de comunicación que apuntan a la apertura democrática del espectro radiofónico. Esto último no quita que debamos exponer los reclamos y demandas del sector sin fin de lucro para continuar problematizando las tensiones de los medios comunitarios y el Estado.

In the following article, we will closely analyze several national communication policies in Argentina that affect non-profit communication media, focusing on the 2020- 2021 period. Beyond looking at the policies themselves, we also want to inspire conversation on how these policies impact the non-profit communication sector, keeping in mind the demands and roles of this sector within the country’s infocommunicational system. Specifically, we will look at policies dealing with national advertising guidelines, the Competitive Development Fund for Audiovisual Communication Media, the Sinergía (or Synergy) tool, the Potenciar trabajo (or Empower Work) program, and the S.U.M.A.R. and Manos a la obra (or All hands on deck) subsidies. In this context, we ask ourselves: how has the media been involved in these policies and what is the relationship between the non-profit media sector and the communication policies of the current Argentine administration between 2019 and 2021? As we shall see, this relationship, between community media and the government, is defined by tensions, dialogues, dynamics, and projects that are proving insufficient to sustain the non-profit sector from both political and administrative perspectives. Although media concentration continues to worsen, we recognize that many of the latest communication policies seek to democratically broaden the radio spectrum. Nevertheless, we should still highlight the claims and demands of the non-profit sector to continue problematizing the tensions between community media and the government.

Neste artigo, serão desenvolvidas várias políticas nacionais de comunicação na Argentina para a mídia sem fins lucrativos no período 2020-2021. Além de expor as diversas políticas, buscamos aprofundar a discussão de como essas políticas impactam o setor de comunicação em relação às suas demandas e o papel que esses meios têm no sistema infocomunicacional do país. Especificamente, expõem-se as políticas relacionadas com a pauta publicitária nacional, o Fundo de Promoção Competitiva dos Meios de Comunicação Audiovisual FOMECA, a ferramenta “Sinergia”, o programa “Potenciar Trabajo” e os subsídios S.U.M.A.R. e “Manos a la obra”. Assim, nos perguntamos: Como estes meios de comunicação influenciaram essas políticas e qual é a relação entre o setor de mídia sem fins lucrativos e as políticas de comunicação na nova gestão do governo na Argentina 2020-2021? Esse vínculo entre a mídia comunitária e o Estado é visualizado em tensões, diálogos, dinâmicas e projetos que acabam não sendo suficientes para uma plena sustentabilidade política administrativa do terceiro setor. Embora observemos uma concentração midiática que continua se perpetuando, também percebemos novas políticas de comunicação que apontam para a abertura democrática do espectro radioelétrico. Isso não significa que devemos expor as reivindicações e demandas do setor sem fins lucrativos para continuar problematizando as tensões entre a mídia comunitária e o Estado.